Em Cornish na Austrália, o drone SD4 permite operações de busca e salvamento e alertas a banhistas

Os salva-vidas da RNLI em Cornwall são alguns dos primeiros no país a testar a utilização de drones nas praias.

O projeto piloto em Crantock, perto de Newquay, permite que os salva-vidas com o drone SD4 observem partes mais remotas da praia, transmitam mensagens de segurança pré-gravadas e, de futuro, possam ser utilizados para entregar dispositivos de salvamento, tais como, coletes de salva-vidas ou boias.

Lucas Hearn, um dos salva-vidas treinados para pilotar o drone, diz que os novos pilotos ficaram “um pouco confusos” inicialmente quando começaram a utilizá-los, no entanto, acabaram por verificar serem “muito úteis na praia”.

“Temos cavernas na extremidade sul da praia, normalmente deslocamo-nos de quadriciclo para avisar as pessoas que a maré está a subir. Agora basta enviar o drone e fazer um anúncio remotamente, a informação ecoa pelas cavernas e todos ficam informados.”

Crantock foi escolhido tendo em conta os desafios particulares existentes no local, tais como dunas em perigo de colapso, cavernas de marés e o caminho que o Rio Gannel fez através do meio da praia.

Lucas diz que quando a maré sobe e o rio fica mais forte, “muitas crianças pequenas acabam descendo o rio quando tentam atravessá-lo”. Agora o drone permite que eles façam um grande anúncio sobre as multidões, pois “dá às pessoas muito tempo para voltar”.

O Swellpro SD4,  drone é à prova d’água, pode voar com ventos de até cerca de 50 km/h, isso permite ser operado nas condições mais desafiantes.

O equipamento, formação e qualificações foram pagos pela Royal Life Saving Society UK, e o seu CEO Robert Gofton diz que esta implementação “é sobre como chegar ao ferido o mais rápido possível”.

“[Um drone] permite que se possa transportar um equipamento a um ferido o mais rápido do que qualquer outro meio, não é mesmo? E aqueles segundos que se podem economizar, podem em última análise, resultar no salvamento de uma vida. E isso é muito importante.”

A maioria das pessoas com quem a ITV West Country afirmou considerava “uma boa ideia” a utilização de drones nestas operações, e ajudaria as pessoas a ouvir as informações preciosas dos salva-vidas.

No entanto, algumas pessoas que visitaram a praia expressaram alguma preocupação de que o drone pudesse agir como um “big brother” e “espionar” os banhistas.

A RNLI insiste que o drone não estará a gravar banhistas, para além do facto de serem obrigados a ficar a 50 metros do público.

Guy Botterill, o líder do RNLI no sudoeste, diz que estes processos com drones serão implementados de forma apropriada e a “função normal” não é gravar.

“Não gravamos, é apenas utilizado como equipamento de observação para nós. Portanto, as imagens são transmitidas de volta à base dos salva-vidas e estes podem ver o que está acontecer naquele momento.”

Quando o teste for concluído no final do verão, a RNLI diz que trabalhará com a RLSS UK para decidir os seus próximos passos.

Fonte: ITV.COM

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